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Porque eu sou do tamanho do que vejo...

Sabemos mais, e a um nível mais aprofundado, sobre nós mesmos. […] e sobre o universo que nos rodeia do que sabiam aqueles que nos antecederam. Isto é assim porque nos é dado usufruir do seu conhecimento, […]. O que somos devemo-lo ao fenómeno “informação”. É assim que nos definimos fisiologicamente, pela informação, endossomática, e cognitiva e socialmente pela informação exossomática, aquela que conseguimos trasladar da esfera individual para a esfera social.

(Borges, 2002:209)

Profundas transformações socioculturais têm afetado os diferentes sistemas e contextos estruturantes do.desenvolvimento humano.

As novas tecnologias como o computador e a internet aproximaram os povos do Planeta Terra, alterando hábitos sociais e culturais de toda a sociedade. Governada pelas novas tecnologias a Terra tornou-se numa espécie de aldeia.

E porque é hoje dia de Portugal, não podendo esquecer as nossas raízes históricas, muito menos certos eventos protagonizados pelos nossos antepassados, muitos deles até sacrificando a própria vida para dar “mundos ao mundo”, tornando o mar salgado pelas muitas lágrimas vertidas para que o mar se tornasse português, atos de bravura num contexto até então limitado pelos mitos que povoavam o imaginário popular, que contribuirão para progressivos avanços tecnológicos, para o abrir de fronteiras tanto físicas como psicológicas que limitavam a ação humana, partilho convosco este vídeo:

“Caravelas e Naus – Um Choque Tecnológico nos séculos XV e XVI”


Porque eu sou do tamanho do que vejo E não, do tamanho da minha altura...

Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema VII"

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: BORGES, M. M. (2002) - De Alexandria a Xanadu, Coimbra: Editora Quarteto.

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