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A Educação Aberta – Reflexões de uma Cibernauta das experiências em MOOC (e não só)!

Ora viva!

Permitam-me fazer uma breve reflexão sobre esta temática.

Diz-nos o Sr. Professor Paulo Dias, Reitor da U.A., no recurso audiovisual disponibilizado na Plataforma elearning da U.A. (que pode ser visualizado em https://vimeo.com/110383334) para a Ação de Formação: Ferramentas, Plataformas e Interfaces Online, sobre a Educação Aberta, que esta é, citando Sir John Daniel ” uma educação flexível, sem constrangimentos, sem limites. E sem limites de toda e qualquer natureza”, acrescentando mais adiante: “uma educação que se estende para os cenários em rede da sociedade digital”, sendo “ hoje em dia perfeitamente natural falar-se de Educação Aberta e de Sociedade em Rede”.

De uma maneira geral, o conceito de Educação Aberta aparece-nos ligado a várias práticas, entre a quais, salientarei algumas já que eu própria o tenho comprovado ao longo de algumas das formações online em que me tenho envolvido, falando em particular dos MOOC (Massive Open Online Courses (free online courses) apontados como democratizantes do ensino. Um dos aspetos que sublinharei é, sem dúvida, a inexistência de alguns constrangimentos, removendo as barreiras de acesso à educação tradicional, possibilitando a liberdade do estudante decidir onde estudar (casa, trabalho ou instituição de ensino e/ou pólos de aprendizagem), evitando deslocações que por algum motivo seriam difíceis de realizar (pensemos nos internados em hospitais, nos detidos, nos portadores de algum handicap físico, …), facultando ao estudante aprender de forma compatível com o ritmo necessário de acordo com o seu estilo de vida, o recurso à autoaprendizagem, avaliação por pares, a isenção de taxas de matrícula (os certificados de completação dos MOOC são de uma maneira geral gratuitos, mas com a possibilidade de se requerer um certificado formal mediante pagamento (no caso da Universidade Aberta exige-se igualmente uma prova presencial), sem necessidade de apresentar qualificações prévias, que poderiam constituir uma barreira de acesso à educação formal, disponibilização de recursos educacionais abertos, utilizados tanto na educação formal quanto na informal.

Defendia Paulo Freire, numa filosofia de aprendizagem centrada no aluno, que “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.” Certamente que o conceito de Educação Aberta se conjuga com práticas pedagógicas centradas no aluno, atendendo às suas necessidades individuais, no recurso e utilização de materiais educacionais criados pelos próprios alunos.



“Não há, não, duas folhas iguais em toda a criação. Ou nervura a menos, ou célula a mais, não há, de certeza, duas folhas iguais.” Estas palavras são António Gedeão. Todos nós somos diferentes uns dos outros e certamente não existe um aluno igual a outro.

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